quinta-feira, 3 de julho de 2014

Amor á vida, mas não é uma novela.

              
 " (...) Eu mesmo amo essa foto, essa brahma ( quem me conhece sabe minha preferência por uma boa cachaça mineira) , esse cachorro, essa risada e esse homem  que eu não faço nem ideia de quem seja. "



Você finge que espera e o tempo brinca de levar você a sério. Que medo é esse de achar naquele que não valia nada, algum valor? Que medo é esse de encontrar ouro não no final de um arco Iris, mas quem sabe em alguém que tenha tanto colorido que pode ser comparado a tal. Que medo é esse de escrever tão torto que não toque uma linha? As coisas mudam de lugar o tempo todo, todo o tempo. Um medo idiota de dizer que foi feliz várias vezes, além do mais, quem disse que poderia existir somente um amor? Já se ama tanto, uma casa, a família, os amigos, as lembranças as saudades, que mania é essa de dividir as coisas em pastas, em prioridades, em ordem alfabética, em classes, espécies, droga, amor é amor, se é de verdade, o seu cachorro, sua coleção de carrinhos, de bonecas ou o seu time de coração podem deter toda essa verdade. Relacionamento sério você não tem com alguém, você tem com você mesma desde que entrou nesse mundo, então não se cobre tanto, não se traia ,não minta tanto para você, não se oponha tanto, não tenha tanto medo, tanto ciúmes com você e com todo mundo , você precisa ser você . Abaixe a guarda ,abaixe as suas faixas de protesto contra a quem ama diferente, cada um ama de um jeito e de um jeito se ama cada coisa .
 
M.Castro